Naper divulga pesquisa de 11 anos de trabalho
Texto de Rosângela Maria Baía
Divulgar o que é Integração Estrutural- Rolfing® é um anseio permanente da comunidade rolfista. Um pedido constante em todas as reuniões.
A pesquisa – uma ferramenta importante para se divulgar estudos, trabalhos, descobertas, testes, em especial de processos tão complexoscompletos como a Integração Estrutural- Rolfing® – torna-se uma potente alternativa. Capaz de atingir leigosespecialistas, com carimbo de idoneidade.
O Núcleo de Atendimento, Pesquisa Educação em Rolfing® (Naper), desde 1998, quando foi criado, principalmente para este fim, atendeu até 2009, em 11 anos de trabalho, 1008 pessoas.
Os primeiros dados tabulados desses atendimentos foram processados em 2004. Nesse período foram atendidos 658 clientes, em 7 anos de trabalho, entre 19982004.
Foram criados questionáriosferramentas, que capacitam o cruzamento dos dados, usados pelo núcleoem outras pesquisas. Vale ressaltar, que esses questionários do Naper são, atualmente, referência internacional. Foram traduzidosmuitos pesquisadores têm se inspirado neles. Uma vez que são os primeirosúnicos questionários dentro da IE-Rolfing. Já foram usados em vários trabalhos acadêmicos, como na tese de doutorado de Pedro Prado, defendida em 2006, sob o título <i>Estudo Exploratório da Dimensão Psicobiológica do Método Rolfing de Integração Estrutural: criação, desenvolvimentoavaliação de questionários</i>, para o setor de Psicologia Clínica, PUC, SP. Estes mesmos documentos foram usados em outros textos, estudos,pesquisas, como pelos alunos do curso de Pós-graduação em Integração Estrutural-Rolfing®, pela Uniítalo, SP, que já está formando a sua segunda turma.
A tabela a seguir contém a relação de documentos utilizados sistematicamente pelo NAPER, fonte de geração dos dados, para os registros tabulados. Neste resumo o que será exposto, usaremos dados advindos de alguns desses documentos.
Novos dados
Agora agregam-se novos dados, mais 350 clientes são computados, entre 20052009. Uma média de 80 clientes por ano. Os dados de 20102011, já estão também em processo de tabulação.
Apresentamos aqui, um breve resumo desses dados quantitativos, com o propósito de chamar a atenção da comunidade sobre a importância do conteúdo desta pesquisado trabalho do Núcleo para todos os profissionais, até mesmo do trabalhão que dá chegar a essas informações estatísticas.
A comunidade científica vem respeitando o Rolfing cada vez mais por conta também desses esforços, somados ao empenho de profissionais rolfistas engajados em outros projetospesquisas, representados em congressos, feiras, além de tesesmonografias. Também está-se colocando nos bancos de dados científicos as monografias da Pós-Graduação em Integração Estrutural Rolfing®, uma parceria da ABR, com a Uniítalo, sob a orientação de Pedro PradoEmília Seo. Cuja segunda turma está em processo de conclusão de seus estudos. Uma conquista que vale a pena ser mais uma vez aqui exaltada.
PesquisaCiência
Pesquisar, significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Tentar arrumar formas de descrever, qualificarquantificar aquilo que se observa.
A pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniõesinformações para classificá-losanalisá-los. Requer o uso de recursosde técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc…), segundo Antônio Carlos Gil.
Etimologicamente, o termo Ciência provém do verbo em latim Scire que significa aprender, conhecer. Para Trujillo Ferrari, “ciência é todo um conjunto de atitudesde atividades racionais, dirigida ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido a verificação.”
Para Cláudia Dias Denise Fernandes Ciência é uma atividade que busca, de forma lógica, coerente, consistentecontrolada, o conhecimento de fenômenos da natureza, por meio de métodos de observaçãoanálise das evidências disponíveis ao pesquisador. É finalidade da pesquisa científica reduzir a área de incertezadesconhecimento sobre determinado fenômeno ou evento, estabelecendo inferências, teoriasdistinguindo características comuns ou leis gerais que o regem.
Primeira quantificação
Essa necessidade de criar questionários que pudessem mensurar os processos de IE-Rolfing por que passavam os clientes do Naper, nasceu no próprio Núcleo. Os dados, ao serem tabulados, tornam-se importante matéria-prima,podem ser usados também em pesquisa de mercado, pois fornecem melhor conhecimento sobre nossa população, ou em estudos, os mais variados, como por exemplo, serviram de matéria-prima de casos para a tese de Pedro Prado (2006), que aborda os aspectos psicobiológicos do Rolfing.
Na mesma época, Yeda Bocalleto começou a organizar um texto sobre esses dados, sob aspectos quantitativos. É de sua autoria o artigo “AvaliaçõesPerfis dos Clientes que passaram pelo Processo de Rolfing® no Núcleo de Atendimento, PesquisaEducação em Rolfing® – Naper”, publicado no Rolfing® Brasil, de março de 2009 (ano VII, nº 19), disponível no site da ABR, link do Naper em:
http://www.rolfing.com.br/naper/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=5&Itemid=5
É com base nesse artigo, que tecemos nossas resumidas comparações. Na época, Yeda escreveu que 28 rolfistas já haviam trabalhado no Naper, de um total de aproximadamente 100 rolfistas no Brasil. Hoje somos, ainda poucos, cerca de 150,39, já passaram por aqui. Somos agora 08, supervisionados por Pedro PradoPaula Mattoli.
Resumo
(os dados da quantificação são referentes aos 1008 casos, entre 19982009. Foram selecionados apenas alguns, dos documentos de pesquisa, para esta elucidação)
Os anos de 20022003 continuam marcando o maior número de atendimentos, 173116, respectivamente. De 2005 até 2009, a média foi de 75 clientes por ano.
Na pergunta: “Como ficou sabendo sobre a IE-Rolfing”, a resposta para “por cliente do Naper”, foi de 7% para 13,2%. Outros profissionais também divulgaram o método, 32,5% (médicosdentistas); 22,8% (terapeutas corporais); 14% (psicólogos, psicanalistas).
Respostas para “pela mída”, revista ficou com 55,2% de respostas, enquanto a internet, ficou com 7,1% das respostas, pouca elevação, em relação até 2004, quando 4% apontaram a internet, que tem sido uma mídia de divulgação supostamente em constante crescimento. Mas quando a pergunta era “Como ficou sabendo sobre o Naper”, 16,1% apontaram a internet como fonte de pesquisa.
Outras formas de divulgação importantes, palestrasapresentações, foram apontadas como formas de conhecimento do Rolfing por 30,2%.
Dos 1009 clientes, 13,3% declararam já ter passado pelo processo.
“Regular” foi a resposta escolhida para 41,2% para a pergunta “como se sente em relação ao seu corpo”.
Para a pergunta: “Tem dor física”, “sim” foi a resposta de 83,2%.
Para a pergunta: “Como se sente emocionalmente depois de passar pelo processo da IE-Rolfing?”: 40,7% declararam se sentir bem; 28,6%, regular22,6% ruim/mal.
A maioria dos clientes do Naper completou o processo 80,4%. Os que desistiram, o fizeram na 1ª sessão, 19,8%; na 4ª 14,2%; na 7ª, 12,3%. Alegaram problemas financeiros, 31,4%. Para os rolfistas, 25% apresentaram resistência ao processo21,9% problemas financeiros18,8% problemas emocionais. Perguntado ainda ao rolfista se os objetivos do trabalho foram atingidos, 63,9% disseram que sim.
A receita clássica foi usada por 93,2% dos rolfistas. Educação do movimento foi apontada como recurso utilizado por 27,4% dos profissionais.
Embora o processo seja declarado como bom, para rolfistasrolfados, imediatamente após o processo, 93% dos clientes não retornaram.
Essas informações, aqui apresentadas, estão bastante sucintas, “editadas”. Mas abrem caminhos para reflexões, novos textos, muitas pesquisasmuito trabalho. Trazem subsídios importantes, concretos, para a divulgação da Integração Estrutural-Rolfing®.
Também querem propor um mergulho em dados. Ler tudo, checar um por um. Nesse convite, vale conhecer a existência de dados completos sobre 64 perguntas da entrevista inicial, dos questionários de Qualidade de Vida,dos demais documentos completos, que compõem a base de pesquisa do Naper. A pesquisa está disponível impressa na Biblioteca do Naper.
Pesquisar dá trabalho. Mas rende conhecimento. E proporciona divulgação.
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