Formação de Integração Estrutural-Rolfing em Porto Alegre
Paulo Tremea
A convite de Lúcia Merlino, colegaeditora do Rolfing Brasil, aproveito este espaço para falar da história de organizar uma formação de Rolfing em Porto Alegre.
Agora que bonde está andando, parece que é fácil, como sempre imaginamos quando vamos para uma formação, sem nenhuma responsabilidade no que acontece antes de estarmos na sala de aula. Parece que tudo se organiza como num passe de mágica, que basta só eu ter disponibilidade para estar lá. Mas não é bem assim. Muitas dificuldades foram enfrentadas, muitos desencontros foram contornados. Nunca faltou disposiçãovontade para que esta primeira turma no sul realmente acontecesse. Ainda não chegamos ao fim,ainda temos muito o que fazer para que tenhamos mais rolfistas aqui. Esta é uma pergunta que muitos me fazem: por que se empenhar tanto para trazer mais profissionaistirar a posição cômoda de ser único em Porto Alegre formado pelo Rolf Institute, por que querer trazer mais profissionais para ‘roubar’ clientes? Éramos quatro no Rio Grande do Sul. Com a mudança da Denise Lewin para São Paulo, sobramos três, eu aqui em Porto Alegre, Herman Ulrich em Gramadoa Elizabete Borges (Bete) em Ijui.
Pelo menos para mim, não é cômodo estar sozinho. Lembro daquele velho dito popular, uma andorinha só não faz verão… E mais: não acredito que se crie consciência de um trabalho ficando sozinho ou com uma comunidade pequena,isso vale para todo o Brasil. Gostaria de motivar outros colegas de outras plagas para que pensem nisso. Dá muito trabalho, isso dá!, mas se aprende muitoisso não tem preço. E como se aprende: quebrando a inércia de se fazer sempre igual, o campo se expande com a divulgação gerada, sem contar com crescimento de conhecimentoexperiência profissional.
O trabalho com uma mesma técnica, após um certo tempo, gera dentro de nós uma necessidade de mudarde saber mais. Muitas vezes, buscamos este saber em outras técnicas, em outros métodos,acabamos ficando outra vez na superficialidade, não nos aprofundamos no métodona técnica que já possuímos, no nosso caso, o Rolfing. E olhe que temos muito o que aprofundar para tornar nosso trabalho mais eficienteinteressante. Num segundo momento, a ABR, via seu corpo diretivoeducacional, criou a formação modular, permitindo com isso facilitar o ingresso dos interessados que não dispõem de recursos vivos, mas que podem gerá-los durante a formação. Acredito que isso facilita muito. Começamos em Porto Alegre em 2007, com a primeira turma de Liberação Miofascial com 9 alunos, que não gerou número suficiente de interessados em fazer a formação de Rolfing. Tornou-se necessário organizar a segunda turma em 2009, que também não nos deu condições. Por fim, em 2011, uma terceira turma, somados os interessados das anteriores, gerou o numero mínimo de alunos necessários para que a unidade 2 tivesse inicio. Em julho deste ano, a unidade 2 se concretizou: a classe de Porto Alegre tem 10 alunos, sendo as aulas ministradas por Monica Caspari, com minha assistência.
Cabe agradecer o esforço de todos para que esta classe acontecesse, principalmente a todos os professores que saíram de São Paulo para aqui vir ministrar as aulas de LMF.
Muito obrigado.[:][:pb]Formação de Integração Estrutural-Rolfing em Porto Alegre[:]
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