Naper ? processosavanços ? 15 anos de trabalho pelos integrantes do grupo
Apresentação Andreza Spadão
Reunião Anual novembro 2013
Memória
O Projeto Ambulatório começou a ser implantado em São Paulo em setembro de 1998, com a participação de seis rolfistas: Bia Pacheco, Bia Whitaker, Eleonora de Freitas, Marcia Cintra , Paula Mattolido professor Pedro Prado, que desde então, oferece supervisão aos rolfistas atuantes. É deste Projeto Ambulatório, que nasce o que hoje chamamos de NAPER, Núcleo de Atendimento PesquisaEducação em Rolfing®. O espírito do trabalho no NAPER é socialde pesquisa. Social, porque atende a uma faixa maior da população, incluindo aqueles que não têm condições de optar por um tratamento em clínica particular. Social, porque no NAPER tem-se a possibilidade de encontrar colegas, discutircompartilhar questões, ideiascaminhos profissionais. De pesquisa, porque estamos constantemente investindo na melhoriana qualidade dos profissionais e, ao mesmo tempo, criando espaço para o desenvolvimento de projetos mais específicos.
No ano de 2002 foram organizados estatutos, relatóriosafins. Primeiras experiências de formatar os dados de nossos clientespensar o conjunto do processo. Também em 2002 o NAPER se torna oficialmente parte integrante da tríade ABR, Escola, NAPER. Em 2003 formaliza-se o recurso de assistência social pela contratação de um profissional que passa a atuar junto ao NAPER. Em 2012 foi concluída a última revisão de alguns questionáriosrelatórios, assim como a tabulação dos dados. Foram revisados os relatórios:
1. Entrevista inicial ? NAPER
2. Relatório do Cliente ? NAPER
3. Relatório do Rolfista ? NAPER
Ainda fazem parte do protocolo de atendimento: Contrato, FotosVídeos, Ficha de evolução (SOAP)WHOQOl ? Qualidade de Vida (antesdepois).
Produzindo para o Brasilo Mundo
No processo constante de revisão dos questionáriosrelatórios, o NAPER apreende as informações pesquisadas, revelando as necessidades comuns dos rolfistas, propiciando o desenvolvimento do raciocínio clíniconos ensinando como o Rolfing® acontece.
A comunidade
46 rolfistas já passaram pelo Naper. A maioria de SP, sede do Núcleo. Se contarmos que somos 166 rolfistas filiados à ABR estamos falando de 36% de nossa comunidade. Hoje somos 11 rolfistas trabalhando no projeto, com a supervisão de Pedro Prado, presente desde a fundação do Núcleo. Com 17 inscritos para ingressar no Projeto. Estamos em expansãoreformulação.
Em 15 anos de trabalho, 1203 clientes foram atendidos pelo NAPER de 1998 até 2012. Destes, 84,6% achou ótimo ser atendido no NAPER.
O NAPER se confirma como grande divulgador da marca.
Quem indica o NAPER
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Como ficaram sabendo sobre Rolfing®
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Outros meios de divulgação do Rolfing®
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Gênero: A maioria dos clientes (gênero) são mulheres: 71,2%. Homens, 28,8%.
Idade: 30-39 anos é maioria: 28,1%. Seguidos de 40-49, 21,3%de 20-29, 19,7%. Divididos em outras idades 30,9%.
Escolaridade: a maioria é universitário (completo) 50,3%. Pós-graduados, 18,2%. Até 1º grau incompleto, 7,1%outros, 24,4%.
Categoria profissional: 38,9% profissional liberal35,4% assalariado.
Objetivos, porque está procurando Rolfing (respostas múltiplas): 88,9%, estrutural, 41,5%, funcional35,8%, psicobiológico.
Dor: 84,4% tem dor física, 45% tem limitação física (respostas múltiplas).
Lugar da dor: 49,5% indicaram nas costas (24,3% destes lombar/ciática); 18,1% ombro/pescoço7,2% joelho.
Outras queixas: 26,6% distúrbios gastrointestinais. 22,7% enxaqueca (dor de cabeça.19,6% escoliose9,7% bursite/tendinite.
Atividades físicas: 60,5% pratica alguma atividade física; 55% pratica de 2 a 3x por semana. 33,8% caminhada, 12,1% musculação, 8,7% ioga, 7,2% natação, 6,1% dança, 3,9% corrida, 2,4% bicicleta.
Sobre o psicobiológico: 21,4% faz psicoterapia, 42,3% já fez psicoterapia.
Usa ou usou: 18,1% medicamento psicotrópico
Tem ou teve: 39,1% ansiedade, 22% depressão, 18,6% insônia, 1,8% síndrome do pânico, 1,5% dependência química.
39,8% submete-se a algum tratamento médico. 56,2% toma algum medicamento (destes 77,8% alopático).
Tem ou teve: 18,8% alergias, 14,2% sinusite 13,5% distúrbios respiratórios.
Sente dor há quanto tempo?
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Intensidade da dor
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Intensidade da dor
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Periodicidade da dor
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Emocional: antesdepois
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O Processo
79% completou o processo; 21% desistiu do processo; 17,7% interrompeu o processo na 1ª sessão
77,4% achou o processo ótimo
21,1%, bom
0,8% ruim ou péssimo
86,1% acha que o Rolfing ajudou em outros aspectos do seu ser.
Desistências
Para os clientes: Dos 21% de desistência, 23,9% alega motivos financeiros à desistência.
Para os rolfistas: 21,9% concordam com a desistência por problemas financeiros. 15,6% apontam resistência ao processo15,6% apontam problemas emocionais.
Os limites do Rolfista, do Clienteda Técnica… (já dizia dra. Ida Rolf)
Clientes (com rolfistas)
–85,6% atingiu os seus objetivos
– 89,2% achou ótimo trabalhar com o seu rolfista
Rolfistas (com clientes)
62,7% atingiu totalmente os objetivos
29,2% parcial
8,2% não atingiu
62,3% achou ótimo trabalhar com seu cliente
31,8% achou bom
5,8% achou regular
0,3% achou péssimo
Enfim, o NAPER ao longo de sua história geroucontinua gerando, um Banco de Dados rico, que está disponível a novas pesquisas científicas.
Vale lembrar que em 2006, Pedro Prado fez seu doutorado ? <i>?Estudo Exploratório da Dimensão Psicobiológica do Método Rolfing de Integração Estrutural: Criação, desenvolvimentoavaliação de questionários?</i> – PUC / SP, utilizando os dados do Banco de Dados do NAPER.
E desde 2010 o material desenvolvido no NAPER vem sendo usado na elaboração de Estudos de Caso realizados no curso de Pós-Graduação em Integração Estrutural- Rolfing®.
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<center>MORFOGÊNESE E MOVIMENTOS MORFOGENÉTICOS
Fernando Bertolucci
Apresentação Reunião Anual novembro 2013 </center>
O toque que acompanha
A partir da concepção, a célula-ovo divide-sese diferencia, dando origem aos diferentes tecidosórgãos. Numa verdadeira dança, os tecidos crescem, encolhem, migramdobram nos chamados movimentos morfogenéticos (pois geram a forma). Os movimentos da musculatura esquelética dão continuidade à morfogênese; iniciam-se com leves espasmosevoluem numa série de padrões funcionais, semelhantes àqueles observados após o nascimento (respirar, deglutir, andar, espreguiçar, etc…). Nesta dinâmica motora, as célulasa matriz extracelular estimulam-se mutuamenteassim co-determinam suas formasrelações espaciais.
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Os movimentos morfogenéticos são codificados por um sistema motor instintivo que, após o nascimento, é responsável pelos comportamentos de manutenção da homeostase (p.ex.: procurar comida, lutar, namorar, etc…). É o sistema motor emocional, que é involuntárioindependente do sistema motor voluntário.
O comportamento homeostático de manutenção da saúde neuro-miofascial é a pandiculação (bocejarespreguiçar). Várias modalidades terapêuticas buscam estimular estes movimentos, pois são auto-reguladores. O toque também é capaz de induzi-los, como é o caso do Toque de Integridade Tensional – TIT – que também os manipula no sentido de aumentar sua eficácia curativa.
O comportamento homeostático recompensa o organismo com prazer, como é o caso da pandiculação. Muito prazer, pandiculação!
<center>KINOMICHI
Guilherme Nascimento FigueiredoInês Hoffmann Nassar
Vivência Reunião Anual novembro 2013 </center>
O toque da borboleta
Apresentamos uma vivência de movimento, elaborada por meio dos princípios de Kinomichi. Havíamos participado do ?I Workshop Internacional de Kinomichi em São Paulo?, ministrado por Sensei Takeharu Noro, nos dias 23 de novembro 2013. Ficamos encantados. Vimos que esse método conversa demais com as linhasideias do Rolfing Movment.
Kinomichi tem suas raízes no Aikido. Mas ao contrário de uma arte marcial não busca a derrota do adversário. Na verdade, não tem adversários, somente parceiros na busca de consciêncialeveza de movimento, através do contato com o outro. O contato é uma troca de formade energia, criando equilíbrio entre os parceiros. Os dois comunicam seus corposseus movimentos. O contato é um lugar de trocade reforço da espiralda energia de cada um.
Criado pelo mestre japonês Masamichi Noro, discípulo do fundador do Aikido, o Kinomichi tem como objetivo desenvolver movimentos energéticos praticados a dois ou em grupo, sem atrito. Liberado dos golpesda defesa surge uma nova geometria corporal organizando energiamovimento. Os conceitos de eixo, apoioexpansão estão presentes em todos os movimentos.
Nossa ideia foi dar um pequeno sabor disso aos participantes da Reunião Anual, abrindo mais uma porta de pesquisapercepção.
<center>ROLFING® UMA PERCEPÇÃO EM 3D
Tomas Makiyama
Vivência Reunião Anual novembro 2013 </center>
O toque tridimensional às cegas
A proposta da experiência vivenciada na palestra foi a de estimular a capacidade estereognóstica do nosso cérebro. A capacidade de percepção tridimensional vem através do tato,a visão complementa esta capacidade, assim a vivência baseou-se na ausência desta, da visão, para conseguir sentirperceber formas, as quais deveriam ser conhecidas de um rolfista.
Para a experiência, foram imersos em um grande saco de pano, bolinhas de isopor,partes de peças do corpo humano, que podiam ser palpados. Desta forma, o nosso cérebro reconhece o todo, pela própria experiência já vivida, como na Gestalt,o toque torna-se mais precisoobjetivo podendo reconhecer estruturasseus movimentos. O desafio era reconhecer uma escápula, parte de um íliouma vértebra.
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<center>ROLFING®-S.I. COMO UM AGENTE DE FORMAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA IDENTIDADE
Pedro Prado
Apresentação na Reunião Anual novembro 2013 </center>
O trabalho vai além da dimensão física…
Sublinhei na apresentação a natureza do Rolfing ligado à transformação humana,não simplesmente à mudança da forma corporal.
Salientei que a dimensão psicobiológica do Rolfing inclui aspectos que são conscientesinconscientes,que Rolfing afeta a pessoa destas duas formas.
Neurologicamente, a estimulação que produz o ?esquema corporal? atua de forma reflexase endereça ao tronco cerebral, enquanto que a dimensão afetiva, sempre presente nas experiências humanas, vai produzir memórias afetivas, alojadas no sistema límbico e, o acesso a estas memórias, conscientemente ou não, vai guiar nosso comportamento, formando nosso corpo, nosso movimentonossas atitudes. A integração destas associações produz um senso de <i>self,</i> formandoafetando a noção do clássico: ?quem sou Eu?, com maior ou menor participação da consciência em todos os níveis da pessoa, do sensorial ao afetivoexistencial…
Assim, o Rolfing se apresenta como uma metodologia bastante ampla, afetando todos estes níveis,sua dimensão psicobiológica forma o esquema corporal, a imagem de corpo, visão de mundoo senso de <i>self </i>da pessoa e, nosso trabalho continuamente, interagindo nestes níveis todos.
Um Estudo de Caso
Um caso clínico, com este conceito.
Um atendimento acompanhado em três etapas diferentes:
2001 ? maio a agosto, 12 sessões iniciais de uma série clássica
2002 ? agosto a outubro, 10 sessões de Rolf Movement ? Alongamentos Estruturais
2003 ? dezembro, 1 sessão ? entrevista ? check-in
2005 ? maio a julho , 13 sessões avançadas
O cliente, arquiteto de 25 anos, apresentava uma hérnia de disco entre L5S1e, por isto procurou o Rolfing. Ele elaborou um caderno de desenhos que fez ao longo das sessõesa análise deste material serviu de base para as explicações teóricas.
Ficou claro o poder educacional do Rolfing, bem como o Rolfing como acesso a questões inconscientes, de padrões emocionais, que foram elaborados durante a progressão das sessões. Houve mudanças físicas ? diminuição de dores ?, tomada de conta de seus padrões de movimento,uma recolocação existencial no mundo em que vive.
Isto mostrou o Rolfing apontando, ensinando ao cliente ?quem ele é? pelas sensações que foi tendo durante o processo, na aprendizagem de possibilidades de movimento,também levando a um contatoelaboração de seus padrões físicosemocionais com seus conteúdossignificados, ampliando assim sua percepção de si,de sua participação no mundo, formando sua nova identidade,provendo uma transformação existencial.
Em síntese:
1ª série ? focou-se na dor, expandiu sua conecção com o seu corpo, aprendeu sobre si fisicamente. E fez primeiros contatos com emoção no corpo.
2ª série ? apareceu o aspecto afetivo inconsciente mais profundo, questões de relacionamentos. Continuou a descobrirexplorar o corpo, o movimentosua transmissão, então nomeando-asfazendo relações, desenvolvendo uma atitude de acolher estes processos mais profundosde fazer pontes entre níveis de experiência.
3ª série ? chegou buscando continuidade de sua evolução pessoal, tanto física como psicologicamente. Refere-se a combinação aquiagora, no corpo, com seu significado?
?A dimensão psicobiológica do trabalho foi apresentada em suas várias formas ? sensações, afetos, significados,discutidos sob a ótica da consciênciada inconsciência, sempre presentes na formaçãotransformação da identidade do cliente.
A consciênciasua participação no processo de Rolfing precisa ser estudada mais profundamente?
Parafraseando o cliente,
<i>??não sei se é a consciência ou a mudança de postura que fazem a diferença? ? </i>
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