Impressões Sobre o I Congresso Internacional de Pesquisa em Fáscia

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Pages: 1-2
Year: 2007
Associação Brasileira de Rolfing

Rolfing Brasil – 11/2007

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Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:de]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:fr]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:es]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:ja]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:it]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);

? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);

? anatomiabiomecânica da fáscia;

? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,

? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,

? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,

? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:pb]Fenomenal! Foi realmente uma experiência maravilhosa ouvir cientistas de alto nível falando de seus trabalhos sobre fáscia, nos seus diferentes aspectos. Já há alguns anos reparo que a quantidade de estudos sobre o assunto fáscia na literatura biomédica vem aumentando. Além disso, as novidades que trazem estão, na maior parte das vezes, em consonância com os princípios que utilizamos em nossa prática diária. A incorporação destas informações em nosso arcabouço conceitual é, a meu ver, muito importante para o embasamento científico e, portanto, para a compreensãoaceitação de nosso trabalho pelas diversos segmentos da sociedade.

Num cenário em que o assunto ?fáscia? começa a se destacar, independentemente das terapias nela baseadas, torna muito oportuna a iniciativa de reunir os mais destacados cientistas sobre este tema. Nós rolfistas já valorizamos a tal fáscia há muito tempo, mas quando autores originários de outras áreas mostram interesse por este assunto, pode-se inferir que o papel das fáscias realmente é importante; importância esta que só agora começa a ser reconhecida.

Este congresso foi pioneiro na criação do diálogo entre os terapeutas que trabalham com fásciaos cientistas que, nos laboratórios, a pesquisam. É bem verdade que as bases conceituaisa linguagem que usamos são muito diferentes daquelas empregadas pelos pesquisadores, mas, na medida em que se estabelecerem canais de comunicação entre estas duas comunidades, ambas poderão ser enriquecidas.

O congresso foi dividido em grandes temas, cada um deles com três ou quatro palestras seguidas de discussão:

 

  • ? mecanotransdução (a conversão de estímulos mecânicos em atividade bioquímica pelas células);
  • ? miofibroblastos (fibroblastos modificados que exibem atividade contrátil);
  • ? anatomiabiomecânica da fáscia;
  • ? mecanismos de dor fascial.

Além destes grandes temas, ocorreram várias sessões paralelas (simultâneas), das quais se escolhia uma. Uma sala foi dedicada aos pôsteres, na qual os autores apresentaram suas produções num determinado período. Marilene Martin apresentou um estudo de caso sobre o efeito do Rolfing® na esclerodermia. Tive também oportunidade de apresentar um tema sobre a possibilidade de o toque miofascial produzir reflexos neurológicos, o que rendeu um convite para escrever para uma revista de renome internacional.

A maioria das palestras foi magistral, dada por pessoas muito preparadasobjetivas. Algumas foram densas demais, até difíceis de serem acompanhadasquase todas mostrando tecnologia de ponta. Foi emocionante ver filmes tais como: fibroblastos se movendo dentro da rede de colágeno, deixando para trás o reforço fibroso que produziram; fibroblastos se fixando, mudando sua formaenrugando o tecido; e, pasme, uma micropipeta retirando os cromossomos do núcleo de uma célula, que saíam enfileirados como um fio puxado de um novelo de lã! Realmente o nível de sofisticação tecnológica mostrado foi enorme! Algumas exposições foram muito técnicas, mas de forma geral o conteúdo foi aproveitável para nós terapeutas.

Alguns dos assuntos tratados incluíram;

  • ? estímulos mecânicos alteram diretamente a função das célulassua expressão genética, afetando a produção de substância diretamente ligadas à inflamaçãoà reparação tecidual,
  • ? o sistema fascial está submetido a um estresse basal (pré-estresse), que parece ser um de seus princípios unificadores,
  • ? os miofibroblastos tornam a fáscia um tecido contrátil,
  • ? a fáscia armazena energia mecânicaa recicla durante o movimento.

Em outras palavras: o que foi falado corrobora com as observações clínicas que fazemos em nossos consultórios. Certamente o estudo mais profundo do material exposto vai nos levar mais longe. O congresso foi gravadoserá exibido na ABR; além disso, está sendo preparado um dvd. Assim teremos oportunidade de estudardiscutir os inúmeros conceitos que foram abordados. Creio que esta reflexão pode nos dar uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação do toque da liberação miofascialentão aprimorá-lo.

Este congresso se caracterizou por uma participação maior dos cientistas como palestrantes, enquanto os clínicos foram os congressistas. A segunda versão do congresso já está programada para daqui a dois anos, em Amsterdã, quando a tônica deverá ser: os clínicos apresentando seus trabalhos para os pesquisadores. A participação dos clínicos poderá dar diretrizes para os pesquisadores direcionarem seus estudos futuros.

Dentre os vários aspectos que compõe nosso trabalho, dos relacionais aos bioquímicos, alguns são mais facilmente estudados com as ferramentas da ciência ortodoxa, como foi o caso dos estudos aqui tratados, enquanto outros são mais subjetivosdifíceis de serem mensurados. Considerando-se istolembrando que vivemos num mundo onde as evidências científicas são muito valorizadas, esta aproximação com a comunidade científica pode ser considerada muito importante. Além fornecer material para melhorarmos nosso trabalho, pode dar maior credibilidade ao nosso trabalho junto à sociedade de forma geral.[:]Impressões Sobre o I Congresso Internacional de Pesquisa em Fáscia

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