O texto que segue abaixo é a Introdução de minha tese de doutoramento “Estudo Exploratório da Dimensão Psicobiológica do Método Rolfing® de Integração Estrutural: Criação, Desenvolvimento e Avaliação de Questionários”. Descreve a maneira como minha trajetória individual se entrelaçou à trajetória coletiva, mostrando como estes caminhos se misturam: angústia e desejos particulares evoluem à medida que encontram ressonância em outros, e coletivamente se tornam objeto de investigação e de estudo.
Do ponto de vista da evolução da ciência e prática do Rolfing, só poderemos evoluir se questões particulares forem de fato assumidas e transformadas em questões coletivas. Este texto é, portanto, um estímulo e uma provocação para que outros se interessem pela questão psicobiológica e que muitas outras angústias pessoais possam se unir e produzir o desenvolvimento do Rolfing, uma ciência e arte multifacetadas.
Recebi meu bacharelado em Psicologia, em 1971, e me formei psicólogo em 1973, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Logo em 1973, comecei a trabalhar em consultório particular e também a lecionar Psicologia no ciclo básico desta Instituição; a seguir, a partir de 1974, lecionei, disciplinas ligadas a psicodiagnóstico no curso de graduação, pelo Departamento de Métodos e Técnicas. Nesta época, a Psicologia Clínica evoluía rapidamente. As idéias de Reich davam origem à abordagem corporal no campo da psicoterapia; alguns paradigmas clássicos estavam sendo desafiados e acontecia uma importante discussão em torno da conexão “mente-corpo”. Emergia o paradigma holístico em saúde e, nesta área, incidia meu foco.
Estávamos em pleno movimento da contracultura e eu buscava, na minha própria pessoa, uma abertura para novas experiências. Desejava libertar-me de sentimentos reprimidos, acolher um self emergente. Eu estava imerso de corpo e alma neste contexto, experimentando e refletindo sobre minhas experiências e, ao mesmo tempo, passava por transformações pessoais profundas.
Profissionalmente, trabalhava numa abordagem “neo- jungiana” e “neo-reichiana” e tive mentores importantes como Maria Isabella de Sanctis, Petho Sandor e José Angelo Gaiarsa. Todos eles exploraram a integração Jung-Reich, e foram muito além, criando suas abordagens particulares.
Gaiarsa afirmava que Reich, ao criar a definição de Couraça Muscular do Caráter (CMC), tornou o conceito de inconsciente concreto, trazendo-o para o corpo, tornando-o assim visível, palpável. Com isto, trouxe à luz uma possibilidade que me fascinou: colocar as mãos no inconsciente, tocar as atitudes psicológicas pela CMC. Com Gaiarsa comecei a experimentar minha própria organização emocional por meio da dimensão somática e também comecei a aprender sobre a organização biomecânica do ser humano.
Gaiarsa apresentou estudos em que salientava o papel da gravidade na manutenção do equilíbrio postural, na coordenação de movimentos e na sua relação com a dimensão emocional; ele enfatizava o papel da propriocepção na manutenção deste equilíbrio físico e sua conseqüente correlação simultânea à experiência e ao equilíbrio emocional. Assim, expandia a noção de psicoterapia para incluir uma perspectiva profilática, uma vez que poder-se-ia, então, endereçar o sistema músculo-esquelético, a postura e a coordenação de movimentos para lidar com a prevenção de desequilíbrios psicológicos. Segundo estes estudos, o fluxo emocional coincidiria com a ausência de armaduras musculares e com a habilidade de perceber o ambiente e a si mesmo, em relação simultânea e contínua. Então, adquirindo-se maiores possibilidades de movimento e sensação, a pessoa poderia ampliar sua imagem do corpo e a construção do ego teria maior adaptabilidade: tudo acontecendo no contexto da gravidade.
Durante este período, eu continuava intrigado com o uso da interpretação em psicoterapia. Os parâmetros que postulavam a unidade “mente-corpo” levavam a crer que, ao se transformar uma destas dimensões, estaríamos afetando a outra, como um só fenômeno; entretanto, a prática da psicoterapia de abordagem corporal revelava que, mesmo se a abordagem fosse feita mediante a dimensão somática, havendo a transformação da CMC, suavizando-se as tensões físicas, o procedimento clínico corrente praticamente desconsiderava estes resultados e se apoiava na prática de interpretações verbais e cognitivas.
Esta discrepância intrigava-me bastante. Eu também procurava o que estava “escondido, inconsciente”, tentava interpretar os conflitos ocultos e as emoções reprimidas e queria compreendê-los na organização do corpo. Tal panorama levou-me a explorações por caminhos diferentes, nem sempre convergentes; sentia- me perdido, explorando o fenômeno humano por vias somáticas ou simbólicas, mas sem um eixo de trabalho.
Nesta ocasião, 1979, Gaiarsa convidou Jim Hriskos – um profissional em Integração Estrutural (IE), especialista no método Rolfing® para trabalhar com esta abordagem no Brasil para um grupo reduzido de pessoas. Passei pela experiência e apreciei muitíssimo o grau de liberdade que senti; isto acontecera tanto no nível físico como no psicológico. Eu intuía que não era apenas uma melhora, por exemplo, no meu desempenho esportivo ou no prazer que tinha comigo ao mover-me… mas não havia palavras ou linguagem para descrever tal experiência. Era algo inconsciente, transformador.
Dirigi minha atenção ao método que me pareceu ser uma proposta mais sistemática, com uma metodologia mais organizada. Resolvi, então, estudar Rolfing; durante um ano preparei-me e, em janeiro de 1981, comecei a primeira de duas fases do treinamento que, nesta época, só acontecia no Rolf Institute em Boulder, Colorado, EUA.
Quanto ao trabalho, encontrei algo diferente do que esperava. Eu buscava um sistema organizado de técnicas que pudessem ajudar-me na minha prática psicoterapêutica. Cheguei a uma teoria e um método mais abrangentes que a abordagem meramente psicológica. Encontrei um paradigma que lida com o homem como um todo no seu contexto; uma teoria muita aberta em relação à expressão e à manifestação humanas. Nada de interpretações ou expectativas, só observação do manifesto: atividades que condiziam com minha perspectiva ontológica. Senti-me muito bem com isto.
Rolfing fala da integração da estrutura humana no ambiente e no contexto gravitacional. É uma abordagem somática, que se vale da plasticidade fornecida à estrutura humana pelo tecido miofascial, tornando então, o arranjo estrutural algo adaptável, conseqüentemente transformável. O processo de reorganização da estrutura coincide com o processo de transformação humana. Estes princípios eram congruentes com o que havíamos explorado quando eu estudava Reich-Gaiarsa e apareciam como uma metodologia mais organizada para mim.
Fui o primeiro brasileiro a fazer este curso e, a seguir, aconteceram as primeiras relações “institucionais” com suas idiossincrasias: diferentes culturas, outros parâmetros, etc. De um lado, um Instituto jovem que acolhia um ponto de vista também pioneiro e, por outro, eu, iniciando no Brasil a nova prática e participando desta implantação e expansão.
Ao voltar para o Brasil, o trabalho foi de implantar este ponto de vista, fazê-lo conhecido. Foram inserções na imprensa, na mídia e nos ambientes científicos.
Nesta ocasião, fiz minha dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em 1982, onde explorei teoricamente as possíveis “Contribuições do ponto de vista de Ida P. Rolf para o trabalho com postura em Psicologia”.
Na mesma época, também deixei a PUC-SP onde, depois de ensinar técnicas de psicodiagnóstico, eu havia enveredado para a criação do “Núcleo 28” para alunos de 5o ano – um núcleo que explorava a abordagem corporal na psicoterapia. Dediquei-me, nessa ocasião, basicamente à prática clínica; utilizando Rolfing com meus clientes de psicoterapia, primeiramente em uma abordagem combinada e, depois, gradualmente, só Rolfing.
O momento cultural era de abertura no Brasil e, logo, um grupo de ex-clientes resolveu percorrer os mesmos caminhos. Começa, assim, a formação de um grupo de profissionais com metas e problemas similares: a implantação de um novo ponto de vista no trabalho com o ser humano, a criação de Instituições saudáveis que pudessem conter, organizar e evoluir a difusão, o ensino e a reflexão sobre esta prática.
No Brasil, longe da fonte geradora dos primeiros conhecimentos e da Instituição mantenedora do trabalho – o Rolf Institute (RI) nos EUA – era preciso estar a ele conectados e, ao mesmo tempo, desenvolver o pensamento e abordagem propostos por Rolf (1977), dentro de uma conjuntura específica e nacional.
Tal consciência fez com que trabalhássemos juntos, convidando professores estrangeiros para ministrarem workshops aqui no Brasil, cuidando de nossa evolução profissional e, eventualmente, atuando como uma “proto-instituição”, realizando acompanhamento de candidatos a rolfistas, seleção daqueles que iriam também fazer seus cursos fora do Brasil. E também divulgando a técnica.
Em 1987, organizamos o primeiro curso de Rolfing no Brasil, do qual fui assistente de Stacey Mills, professora do RI e, em 1988, fundamos a Associação Brasileira de Rolfing (ABR), uma Sociedade sem fins lucrativos, com o objetivo de cuidar da divulgação, ensino e pesquisa do Rolfing no Brasil. Esta Associação era vinculada ao RI.
Claro era, desde o início, que precisávamos crescer em número e manter a qualidade dos profissionais: sair da dimensão individual para a dimensão coletiva, com os desafios que isto representava. Era preciso honrar nosso próprio trabalho, refletir sobre ele, reconhecê-lo e desenvolver o pensamento e práticas científicas acerca deste este método novo. Para tal, a manutenção de nossa inserção internacional faria deste processo algo mais universal.
Presidi a Associação nos primeiros anos e até hoje sigo participando deste processo. Era também claro para mim que um processo deste porte era grupal e que o resultado dele seria algo inclusivo, não a simples manifestação da minha vontade ou da minha perspectiva. Todos incluídos fariam a força e a realidade de tal fato.
Com esta mentalidade, comecei minha carreira de professor no Rolf Institute – como professor assistente
– em cursos que aconteciam internacionalmente até ministrar minha 1a classe em 1991, no Brasil, já organizada pela ABR. Como professor do RI, além de dar aulas no Brasil e onde me recrutassem para tal, participava da Faculdade desta Instituição que tinha como meta o aprimoramento e desenvolvimento do currículo educacional e a estruturação da escola em todos os níveis (seleção de candidatos, organização de sistemas de avaliação, seleção, treinamento e avaliação do corpo docente, enfim, de toda a estrutura educacional). O RI centralizava este processo. Os cursos eram ministrados internacionalmente pelos professores da faculdade da escola do RI, sendo eu um deles, e as reuniões de Faculdade aconteciam na sede do RI, em Boulder, no Colorado.
Fui o primeiro professor brasileiro, e, gradualmente, outros colegas foram sendo treinados até formarmos uma equipe de trabalho, cobrindo as diferentes áreas de ensino. Elaborou-se o Projeto Educacional Brasileiro que sediou experiências de ponta, eventualmente integradas ao currículo internacional. Destas, as mais importantes dizem respeito ao ensino dos Princípios de Estrategização em Rolfing e do ensino das técnicas de Integração Estrutural pelo movimento e por manipulação, temas que serão desenvolvidos no corpo deste trabalho.
Durante estes vinte e cinco anos, de 1981 até o presente criou-se uma comunidade de profissionais locais com educação atualizada e pioneira e a possibilidade de atendimento estendia-se, servindo mais pessoas.
Em 1998, alguns jovens profissionais de São Paulo, decidiram juntar-se e trabalhar em conjunto, atendendo, estudando, trocando informações e fazendo simultaneamente um trabalho social. Contatado por eles, começamos um programa de supervisão de casos clínicos e aqui se iniciou a integração, entre a Escola e o recém-criado núcleo de Atendimento, que veio denominar-se NAPER – Núcleo de Atendimento, Pesquisa e Estudo em Rolfing, contendo, nesta sigla, toda sua potencialidade.
Formou-se uma tríade: a ABR, oferecendo a retaguarda institucional, credibilidade aos olhos públicos, além de serviços administrativos; a Escola, fornecendo educação continuada num contexto clínico real, e o NAPER, provendo o atendimento social.
Nos cursos, diferentes professores enfatizavam vários aspectos do trabalho e provocavam variantes na unidade da formação dos alunos. Assim sendo, o NAPER começou a sediar uma troca de informações que servia a uma coerência na formação dos profissionais.
Com um foco de atendimento mais institucional, surgia a necessidade de uma organização dos dados de forma coerente, uníssona. O cliente deixava de ser da pessoa e passava a ter uma referência na Instituição. A necessidade de comunicação clara em relação ao trabalho impunha-se por sua natureza coletiva e institucional.
A necessidade levou à organização dos dados clínicos, o que gerou um Banco de Dados; tais dados podiam servir tanto à Instituição como à Escola, dando suporte para a atividade de pesquisa. Mostrou-se um projeto vivo, gerador de conhecimento, a serviço da evolução da ciência do Rolfing.
O procedimento clínico e a ciência do Rolfing, ainda em sua infância, não tinham um sistema de registro e de reflexão inseridos no currículo escolar, estando longe de ter procedimentos sistematizados para aquilo que se fazia no trabalho do Rolfing. Nos cursos, apesar de atender ao currículo mínimo, cada professor possuía uma forma diferente de seguir os processos clínicos; conseqüentemente, como corpo coletivo, Rolfing não apresentava uma uniformização e sistematização de procedimentos metodológicos para o registro clínico, limitando, desta forma, a pesquisa e a reflexão sobre o trabalho.
Portanto, visando a uma uniformidade e dentro de uma busca saudável sobre o conhecimento de nosso “fazer”, foram desenvolvidos os questionários do NAPER, desenvolvimento este que acontecia simultaneamente a uma reflexão sobre eles. Ao gerar registros clínicos uniformes, abria-se a possibilidade de refletir coletivamente acerca de nossos procedimentos.
Assumimos que trabalhávamos numa perspectiva holística. Como isto poderia ser contemplado nas entrevistas? Como entendíamos os objetivos de nossos clientes? Estávamos todos falando a mesma coisa? Como avaliávamos nosso trabalho? Que técnicas serviam a que tipo de objetivos? O que estávamos fazendo coletivamente? Um saudável espírito de pesquisa já estava sendo gerado.
Anualmente, revíamos os questionários, buscando sua adequação aos objetivos a que nos propunhamos . Com a elaboração do Banco de Dados para apoio administrativo, educacional e de pesquisa, o apoio para reflexão estava criado.
Percebemos a validade, a necessidade e a utilidade dos questionários e o trabalho estendeu-se; propusemos o uso deles na escola onde, por meio deles, poderíamos ensinar pelo mesmo sistema, integrando este tipo de atitude clínica, científica e reflexiva na formação dos profissionais. A visão era que este procedimento produziria um impacto na relação terapeuta-cliente, na uniformização da linguagem dos profissionais, na metodologia de registro e na reflexão sobre o trabalho. Em 2003, os questionários foram vertidos para o inglês e eu os utilizei, pela primeira vez, em sala de aula, fora do Brasil, com clientes de classe, atendidos por alunos em sua fase profissionalizante de treinamento, com os objetivos pedagógicos e de pesquisa acima descritos. Os resultados foram interessantes, uma vez que, por ter se estabelecido um sistema de registro, a reflexão dos alunos tornou-se mais madura, além de ter promovido estímulo à atitude de pesquisa. Outros colegas de Faculdade começaram a utilizá-los também, em diferentes países.
Este processo de desenvolvimento dos questionários constituiu-se numa pesquisa-ação realizada no NAPER e na Escola (no Brasil e nos EUA), onde aqueles que participaram de seu desenvolvimento conscientizavam-se de seu valor, reformulando-os e afinando desta maneira, seus objetivos, sua utilização técnica e, conseqüentemente, a reflexão sobre os resultados do trabalho. Tal procedimento foi usado para integrar ensino, atendimento, pesquisa e reflexão permitindo, neste estágio do desenvolvimento da ciência, uma base para a continuidade da evolução da teoria, com pesquisas.
Levar avante o inquérito de Ida P. Rolf suscitou, gradualmente, a criação de um Instituto de Ensino e Pesquisa com células que se comunicavam (comunidade de profissionais, núcleos de atendimento, escola e atendimento individual), onde todos podiam participar, cada um na sua instância e especificidade, retroalimentando-se. Vejo que o desenvolvimento dos questionários na forma proposta passa a ser um elo metodológico necessário neste momento de evolução da ciência.
Rolfing é uma proposta holística seu uso e resultados afetam, em tese, o ser como um todo. A apropriação do Rolfing para lidar com todas estas dimensões do ser depende da intenção e da observação consciente dos praticantes. Sem uma metodologia consciente e coletivamente integrada à prática do Rolfing, seu alcance era individual, dependente de cada rolfista e pouco compartilhável; conseqüentemente, haveria pouco espaço para o avanço da ciência como um produto coletivo.
Há 25 anos, saí em busca de uma metodologia que pudesse melhor atender a dimensão psicológica do ser por meio de uma abordagem somática. Ao contatar Rolfing, percebi, na teoria e na prática propostas por Rolf, um princípio, que conceitualmente abarcava esta proposta, e um método somático desenhado para tal prática.
Pessoalmente, tanto como professor ou clínico, meu foco de interesse sempre foi a dimensão do Rolfing como um processo de evolução pessoal. Minha visão de sujeito e o paradigma inerente à teoria de Rolf são coincidentes; meu trabalho clínico tem trazido evidências empíricas em que o uso desta metodologia atende dimensões psicológicas.
Talvez, pela evolução da metodologia proposta por este trabalho, a dimensão Psicobiológica, ou seja, a dimensão subjetiva, psicológica, vista em sua integração com a perspectiva somática e biológica, presente nestes processos, possa receber coletivamente a atenção devida, ampliando, assim, as possibilidades e dimensões relativas à prática do Rolfing e da Psicologia de Abordagem Corporal.
Acredito que é preciso tempo e transformações pessoais e coletivas profundas para realmente mudarmos o paradigma com que se trabalha, principalmente quando o trabalho enfoca as novas abordagens que trazem uma visão psicossomática contemporânea, em que se explora a natureza e a integração das dimensões fisiopsiquicas.
Gostaria, então, de levar avante o inquérito sugerido por Rolf e seus seguidores, propondo um:
ESTUDO EXPLORATÓRIO DA DIMENSÃO PSICOBIOLÓGICA DO MÉTODO ROLFING DE INTEGRAÇÃO ESTRUTURAL: CRIAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS.
Há uma cópia desta tese disponível para leitura na Biblioteca da ABR.
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