Stress e a Alteração de Estados de Ordem Molecular em Cristais Líquidos Biológicos

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Pages: 14-18
Year: 2004
Associação Brasileira de Rolfing

Rolfing Brasil – ABR

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Continuo pesquisando respostas adequadas que possam explicar os resultados alcançados no que se refere à ORGANIZAÇÃO estrutural nas pessoas que recebem Rolfing®. Nessa pesquisa escolhi os trabalhos da Dra. Ida Rolf, Ph. D. em bioquímica, da Dra. Mae-Wan Ho, Ph. D. em bioquímica, do Dr. Gerald Pollack, Ph. D. em bioengenharia e biologia celular e do Dr. Humberto Maturana Romensin Ph. D. em biologia. Pretendo, com esta investigação, apresentar ao leitor, parte dos estudos publicados por estes cientistas sobre os estados de ordem molecular nos componentes constitutivos da estrutura humana. Meu ponto de partida é a proposta do Dr. Humberto Maturana de que seres vivos são sistemas moleculares dinâmicos, cujos comportamentos estão determinados por suas estruturas. As experiências e conseqüentes propostas da Dra. Mae-Wan Ho sobre a organização molecular dos cristais líquidos biológicos trazem mais informações confirmando esta tese. A opinião do Dr. Gerald Pollack sobre músculo e sua constituição enquanto polímeros inclui este tão estudado componente também como um cristal líquido. Associando estas descobertas podemos dizer que nós humanos estamos estruturalmente constituídos como um supergel autopoiético. Portanto a explicação apresentada pela Dra. Ida Rolf em sua época, que estava baseada no comportamento dos colóides e enfatizava especialmente o tecido conjuntivo, pode ser ampliada para todos os componentes constitutivos do organismo. Estes componentes líquidos cristalinos, ou este supergel, modificam o estado de ordem molecular quando exposto a stress (pressão mecânica e outros estímulos) mudando de um estado mais sólido para um estado mais líquido ou vice-versa. Vamos ver como isto é explicado.

Introdução

Continuo pesquisando respostas adequadas que possam explicar os resultados alcançados no que se refere à ORGANIZAÇÃO estrutural nas pessoas que recebem Rolfing®. Nessa pesquisa escolhi os trabalhos da Dra. Ida Rolf, Ph. D. em bioquímica, da Dra. Mae-Wan Ho, Ph. D. em bioquímica, do Dr. Gerald Pollack, Ph. D. em bioengenhariabiologia celulardo Dr. Humberto Maturana Romensin Ph. D. em biologia.

Pretendo, com esta investigação, apresentar ao leitor, parte dos estudos publicados por estes cientistas sobre os estados de ordem molecular nos componentes constitutivos da estrutura humana.

Meu ponto de partida é a proposta do Dr. Humberto Maturana de que seres vivos são sistemas moleculares dinâmicos, cujos comportamentos estão determinados por suas estruturas. As experiênciasconseqüentes propostas da Dra. Mae-Wan Ho sobre a organização molecular dos cristais líquidos biológicos trazem mais informações confirmando esta tese. A opinião do Dr. Gerald Pollack sobre músculosua constituição enquanto polímeros inclui este tão estudado componente também como um cristal líquido. Associando estas descobertas podemos dizer que nós humanos estamos estruturalmente constituídos como um supergel autopoiético. Portanto a explicação apresentada pela Dra. Ida Rolf em sua época, que estava baseada no comportamento dos colóidesenfatizava especialmente o tecido conjuntivo, pode ser ampliada para todos os componentes constitutivos do organismo. Estes componentes líquidos cristalinos, ou este supergel, modificam o estado de ordem molecular quando exposto a stress (pressão mecânicaoutros estímulos) mudando de um estado mais sólido para um estado mais líquido ou vice-versa. Vamos ver como isto é explicado.

Tixotropia ? a mudança de estados de ordem molecular de gel para sol nos colóides

Esta é uma qualidade inerente dos colóidesfoi a hipótese proposta pela Dra. Ida Rolf (1977) para explicar as modificações nas qualidades de tônus, observadas em pessoas que recebiam as estimulações do trabalho oferecido em Integração Estrutural, baseada na capacidade de mudança de estado de ordem molecular dos colóides. Ela propunha que a aplicação de pressão é, de fato, uma adição de energia ao tecido coloidal (?é perfeitamente sabido na física, que a adição de energia pode transformar o colóide do estado gel para sol?) (1999 – p.28).

O trabalho publicado pela Dra. Mae-Wan Ho a respeito de cristais líquidos biológicossua respectiva ordem molecular traz mais informações. Estas nos permitem passar de um conceito baseado no comportamento molecular dos colóides para uma proposta mais ampla, que revela o organismo como um todo coerente, sendo considerado como um supergel autopoiético.

Mae-Wan Ho (2002 – p. 174) comenta, historicamente, que as descobertas das propriedades físicas especiais do protoplasma como um colóide, foram apresentadas por Hardy, um jovem biólogo, em 1899. Em 1927 este mesmo pesquisador sugeriu que a orientação molecular poderia ser um fator importante para se compreender o protoplasma vivo. A autora cita que Peters, um outro bioquímico, quando comentando os trabalho de Hardy, em 1929, fez uma conexão explícita entre esta orientação molecularcristais líquidos. A autora lembra ainda que foi Joseph Needham quem primeiro propôs que todas as propriedades do protoplasma poderiam ser compreendidas em termos de cristais líquidos, afirmando que ?cristais líquidos eram para ser notados, não como sendo importantes para a biologia ou embriologia porque manifestavam certas propriedades atribuídas aos modelos de sistemas vivos, mas sim porque sistemas vivos são na verdade cristais líquidos?.

O que são cristais líquidos?

A presença de cristais líquidos é bastante comum atualmente, estando disponível desde em detergentes domésticos até em telas de computadores. São diferentes fases da matériaforam descobertos no final do século 19. Um botânico, que a Dr. Mae-Wan Ho não cita o nome, ao observar uma substância sólida, um tipo de colesterol, percebeu que esta ao atingir a temperatura de 145ºC, transformava-se em um líquido viscosoturvo antes de clarear. Esta substância passava de uma fase sólida para uma fase líquida cristalina antes de tornar-se totalmente líquida, quando era exposta ao calor. Diferente dos líquidos, onde a ordem molecular é menor, os cristais líquidos apresentam um estado de ordem mais elaborada no que se refere à orientação das moléculas que os constituem. São maleáveis, flexíveisresponsivos.

Cristais líquidos se modificam em densidade, passando por diferentes estados de ordem molecular quando expostos a campos elétricos (e magnéticos), mudanças de temperatura, PRESSÃO MECÂNICA, pH, hidrataçãoconcentração de íons inorgânicos.

A autora comenta que atualmente se reconhece que todos os componentes constitutivos de um organismo vivo podem ser considerados como líquidos cristalinos ? os lipídios das membranas celulares, o DNA nos cromossomos, possivelmente todas as proteínas, especialmente as proteínas do citoesqueleto, proteínas musculares, proteínas nos tecidos conjuntivos como o colágenoas macromoléculas que são parte proteínaparte carboidrato. Em seu trabalho a autora faz referências a estudos recentes, onde recursos da ressonância magnética nuclear em investigações na musculatura de humanos vivos mostraram evidências da presença de uma organização molecular que revela uma característica líquida cristalina também neste componente constitutivo da estrutura humana.

O Dr. Gerald Pollack confirmando esta descoberta explica que os músculos se constróem a partir de unidades microscópicas chamadas sarcômeros, compostas por três tipos de filamentos. Estes filamentos são polímeros, ou seja, são agregados de ?unidades? moleculares. A rede de filamentos musculares é, portanto, segundo o autor, um supergel composto por estes polímeroságua.

Polímeroso direcionamento molecular na construção de tecidos.

Em sendo polímeros, vamos ver como as moléculas se direcionam em organismos vivos para a construção dos tecidos que os constituem. Segundo a Dra. Mae-Wan Ho, cristais líquidos são compostos tipicamente de moléculas longassua assimetria em relação à forma acontece porque tendem a se alinhar com seus longos eixos em paralelo, umas com as outras.

Afirma que todos os organismos vivos ? de protozoários a vertebrados, sem exceção – se polarizam ao longo de um eixo antero-posterior. A autora sugere que a correspondência entre o maior eixo corporalo eixo principal de orientação molecular, para todo o organismo, é deveras significante na determinação do padrão corporal no processo ontológico de cada espécie. Como é que o organismo sabe onde construir a cabeça, os membros, os órgãosassim por diante?

Joseph Needham , segundo a Dra. Mae-Wan Ho, em 1936, propôs que os cristais líquidos determinam polaridadeseixos corporais de forma bastante concreta. Este pesquisador demonstrou a similaridade existente entre os sucessivos estágios de rigidez dimensional, pelas quais passa o líquido cristalino na transição de um estado líquido para um estado relativamente sólidoos sucessivos estágios na determinação dos cotos dos membros em anfíbios. O eixo anterior posterior, segundo ele é determinado antes do eixo próximo-distal. Robert Becker, um outro biólogotambém outros antes dele, citados pela autora, ligaram a capacidade de regeneração de tecidos em organismos vivos à presença de um campo de corrente elétrica direta. Pode-se dizer que a polimerização para a formação de tecidos biológicos obedece a um eixo eletro-dinâmico.

A proposta da Dr. Ida de que o humano se constrói ao redor de um eixo vertical, pode ser explicado. Este eixo não seria determinado pela gravidade, pois seria inerente ao organismo.

Intercomunicaçãotransporte através do meio líquido cristalino

Tecidos biológicos em seus estados líquidos cristalinos além do aspecto constitutivo da estrutura (corpo) do organismo, revelam-se também como um meio altamente propício para a intracomunicação, ou seja, transmissão de impulsos eletrodinâmicosquímicos. Qualquer organismo vivo, o humano incluído, depende desta intracomunicaçãocapacidade de fluxo para a manutenção da vida.

Tecidos são agregados celulares, sendo esta agregação realizada pelo tecido conjuntivo. Este tecido segundo a Dra. Mae-Wan Ho inclui a matriz extracelular ao redor das células, a pele, ossos, cartilagens, tendões, membranas, a parede das artérias, veias, canal digestivode excreção, passagens de arpraticamente todos os envoltórios membranosos dos órgãos estando presente em todos os tecidos. O tecido conjuntivo é também reconhecido como um componente líquido cristalino, também um super gel.

A capacidade de intercomunicação do T.C. está segundo ela, nas propriedades do colágeno que é uma proteína especial presente em 70% ou mais de todas as proteínas do T.C. sendo a mais abundante proteína do reino animal. Há diferentes tipos de colágeno segundo ela.

Estudos recentes mostram que além de serem compostos de fibras que realizam papéis mecânicos, possuem também uma capacidade condutiva dielétricaelétrica, o que os tornam extremamente sensíveis a PRESSÕES MECÂNICAS. Pesquisas utilizando recursos da ressonância magnética nuclear mostram evidências da presença de pelos menos três populações de moléculas de água associadas ao colágeno. Esta associação constitui uma rede de matéria semi-condutora que permeia todo o organismo. Este composto de fibras de colágenoáguas agregadas é considerado por ela não apenas como um sistema de tensões integradas, mas sim como um continuum elétrico excitável o qual permite uma rápida intracomunicação através de todo o organismo constituindo-se, segundo ela, na consciência do organismorevelando inclusive uma capacidade de memória.

ConsciênciaMemória

Estamos habituados a aceitar a idéia de que consciência seja uma qualidade recursiva do organismo que emerge do sistema nervoso central. A Dra. Mae-Wan Ho demonstra a existência de uma consciência que precede a neural.

Sua proposta é de que há uma consciência que é do organismo, que pode ser explicada através da existência da rede formada pelo colágenoas cadeias de água nele contido. Nesta rede ficariam retidas as memórias de experiências préviasregistros de experiências mais recentes. Memória esta que segundo ela, estaria dinamicamente distribuída por toda a rede estrutural do organismo, estando relacionada ao campo eletro-dinâmico que é uma constante no ser vivo.

A evidência de que esta cadeia de água contida na rede de colágeno desempenha um papel crucial nas experiências conscientes, foi demonstrada pelo fato de que os anestésicos atuam liberandorepondo esta água estruturada das proteínasmembranas.

Robert Becker, acima citado, descobriu também que a anestesia geral atenua quase que completamente o campo eletro-dinâmico do organismo.

A autora sugere que a consciência neurala dos demais tecidos do organismo estão normalmente acopladas entre si, mas podem não estar acopladas em certas circunstâncias.

Pessoas submetidas à anestesia geral em procedimentos cirúrgicos, por exemplo, segundo ela, podem recuperar a consciência de dor (neural)não recuperar a capacidade de se mover ou expressar desconforto. Cita também situações nas quais foram utilizadas técnicas de acupuntura para a anestesia de pessoas sendo que, nestas circunstâncias, as pessoas permaneceram completamente acordadas durante o procedimento cirúrgico. Esta situação demonstra que neste caso o acoplamento permanece.

Mais evidências de que a consciência do organismoa consciência neural são interdependentes foram observadas pelo mesmo colaborador. Ele demonstrou, em um evento perceptivo, mudanças locais no campo eletrodinâmico sendo mensuráveis, meio segundo antes dos sinais sensoriais chegarem ao cérebro. Isto demonstra que as atividades neste órgão estão pré-condicionadas ao campo elétrico (CD) localque a unicidade da experiência consciente depende de uma completa coerência entre os sistemas que compõem o organismo.

A unicidade da experiência consciente.

Sob a perspectiva do organismo como um todo, podemos pensar que, segundo a autora, a função primária do cérebro é mediaracoplar todos os sistemas de forma coerente. Se assim fosse, quanto mais diferenciado o organismo maior teria que ser o tamanho do cérebro.

Há de se reconhecer que áreas cerebrais estão de fato envolvidas na integração de impulsos aferentes provenientes de todo o organismo, diz ela, ?porém não são todos os processos que acontecem no cérebro que estão envolvidos na coordenação coerente de áreas corporais, de forma que esta coordenação possa ser instantânea sob todos os aspectos?.

A autora sugere, por exemplo, que durante uma experiência olfativa, oscilações elétricas lentas no bulbo olfatório no cérebro se apresentam em fase com o movimento dos pulmões. Da mesma forma, movimentos coordenados dos membros durante a marcha são acompanhados por padrões de atividades elétricas nos centros motores cerebrais que se apresentam em fase com os membros. A razão segundo a Dra. Mae-Wan Ho para que órgãos macroscópicos como os quatro membros, os pulmões, o coração, possam estar coordenados em ações é que cada um deles é por si só um todo coerente, portanto uma fase definitiva de relação pode ser mantida entre eles. A coordenação olho/mão requerida, por exemplo, para que um exímio pianista toque depende desta coerência inerente entre os sistemas para que uma comunicação instantânea ocorra. Simplesmente, pondera, não há tempo suficiente entre uma frase musicaloutra para que as informações aferentes cheguem ao cérebro, sejam processadas, integradas,ofertas eferentes sejam enviadas para as mãos.

A sugestão da autora é de que a coordenação instantânea de movimentos é mediada não só pelo sistema nervoso, mas também pela consciência do organismo que é inerente ao continuum líquido cristalinocomplementa dizendo que está implícito neste raciocínio que seres vivos revelam um tipo especial de coerência ou totalidade.

A unicidade da experiência consciente segundo a autora depende da experiência que o organismo tem de si enquanto unidade.

Fluxos tanto elétricos quanto químicos dependem do estado de ordem molecular presente nos tecidos. Quanto mais coerente este estado de ordem maior a possibilidade de comunicaçãotransporte.

Conclusão

A ORGANIZAÇÃO da estrutura humana se modifica graças à nossa capacidade adaptativa ao STRESS. Considere, leitor, no entanto que existem diferentes níveis de STRESS.

Quando o agente estressante é muito intenso o organismo desencadeia mecanismos de defesa que alteram o estado de ordem molecular nos tecidos que o constituem, aproximando-se do estado sólido. Quando estas situações se repetem um padrão se estabelece podendo modificar a organização da estrutura. Perde-se o eixo. Esta rigidez que é palpável em determinadas áreas corporais seria o resultado destas alterações de ordem molecular nos tecidos. Estas alterações modificam a densidade dos componentes líquidos cristalinos.

Quanto mais alta esta densidade menor seria a possibilidade de intracomunicaçãofluxo de nutrientestoxinas. Esta densidade dos tecidos poderia ser vista como tônus.

Tônus como sendo o estado de ordem molecular que se apresenta em todos os tecidos que constituem o organismo VIVO ao invés de apenas na musculatura estriada ou lisa. Tônus como característica de densidade dos tecidos biológicos vivos sendo mediados pela consciência do organismopotencializado pelo sistema nervoso em ressonância com os demais sistemas que nos constituem.

A Dra. Ida Rolf propunha que as mudanças observadas na ORGANIZAÇÃO da estrutura, em pessoas que passavam pelo Rolfing® podiam ser explicadas através da tixotropia, qualidade esta que na época, ela restringia apenas ao tecido conjuntivoespecialmente ao colágeno. Se aceitarmos o que os cientistas acima citados apresentaram a respeito de que a elaboração molecular liquida cristalina acontece praticamente em todos os tecidos, poderíamos ampliar este conceito para todo o organismo passando este a ser então compreendido como um super gel autopoiético.

Assim sendo as estimulações oferecidas pelo Método Rolfing® de Integração Estrutural, poderiam ser vistas como diferentes níveis de stress desencadeando processos de modificação nos estados de ordem molecular nos tecidos que constituem a estrutura humanade outros animais. Temos que ter claro que estas estimulações não devem desencadear mecanismos de defesa pois assim sendo o organismo estimulado criaria maior tensão, aumentando a densidade em algumas áreas ou totalmente.

A existência de uma memória relativa aos tecidos poderia explicar também a proposta da Dra. Ida Rolf de que deveríamos estimular os tecidos para o local ao qual pertencemsolicitar movimento. Este local ao qual os tecidos pertencem, sendo compreendido como o eixo anterior posterior inerente ao organismo. A Linha Vertical.

A polarização de tecidos novos, em um organismo livre de tensões, seria favorecida pelo estabelecimento de novos eixos oferecidos tanto pela nova qualidade de movimento, como também pela conseqüente intracomunicação eletrodinâmicaquímica, maximizada por um estado de ordem molecular adequado.

Bibliografia:

.Ho, Mae-Wan (2002) The rainbow and the worm. The physics of organisms. Ed. World Scientific Publishing, Singapore – 2nd edition.

.Pollack, Gerald H. (2001) Cells, gels and the engines of life; a new, unifying approach to cell function. Ebner & Sons Publishers, Seattle.

.Maturana, H. & Varela, F. (1995) A ávore do conhecimento; as bases biológicas do entendimento humano. Editorial Psy II, Campinas.

.Rolf, Ida (1990) Rolfig: A Integração das Estruturas Humanas, Livraria Martins Fontes Editora, São Paulo, SP, Brasil.

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